Rede de Apoio: Desde a concepção, a mulher começa a passar por toda uma transformação, sendo hormonal, corporal e psicológica. E estar rodeadas de pessoas que a apoiem e a entendam em todos os momentos é essencial para tornar esse momento mais fácil e prazeroso.
A rede de apoio é um grupo de pessoas, parentes e amigos, que dão conforto, ouvem e auxiliam a mãe em suas rotinas diárias. Com esse auxílio, a mãe se sente mais feliz e acolhida, contribuindo assim para o bom cuidado e desenvolvimento da criança, e também do psicológico da nova mamãe.
Muitas mulheres se sentem reprimidas, e não tem coragem para conversar abertamente sobre seus problemas e dificuldades, além de se sentirem sobrecarregadas, sem coragem para pedir ajuda para seus companheiros e familiares, e também sozinhas.
Estar mal consigo mesma não gera benefícios. Isso porque, quando a puérpera está com o psicológico abalado, seu corpo começa a ter problemas, como crises de ansiedade, cansaço excessivo, dores corporais, além de diminuir a produção de leite materno, por afetar a produção de leite.
Os sintomas de depressão pós parto às vezes podem chegar despercebidos, ou já chegam com tudo. Quando a mulher dá à luz, ela tem uma queda hormonal, pois o corpo está voltando a ser o que era antes da gestação. Essa queda hormonal mexe com o seu psicológico, trazendo pensamentos negativos a todo momento, contribuindo para o início da depressão.
Os sintomas são crises de choro e desespero, que tendem a passar rapidamente, sentimento de tristeza, falta de ânimo e de esperança em momentos bons, falta de autocuidado, desinteresse sexual ou pelo parceiro sem motivo aparente, compulsão alimentar ou falta de apetite, e problemas no sono. Persistindo os sintomas por mais de duas semanas, é indicado que a mãe procure assistência médica.
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Qual a razão da rede de apoio materno existir?

A rede de apoio tem como missão auxiliar essas mães que estão passando pela primeira ou mais de uma vez pelo momento do puerpério, trocando experiências, auxiliando no que for preciso. Ser rede de apoio não é atrapalhar a mãe no cuidado do filho, ou dizer o que é certo ou errado, mas sim auxiliar, e dizer suas experiências, para que a mãe saiba escolher o que julgar melhor para seu filho.
Ser um apoio para essa mãe não é somente para outras mães, mas sim para os amigos dessa mãe. Se você tem amizade com uma mulher e ela se tornou mãe, não se afaste dela porque ela teve um filho e mudou sua rotina, mas sim se aproxime, e seja o amigo que ela tanto precisa.
Os familiares também têm seu papel importantíssimo, sendo ajuda, apoio, e também cuidando do bebê para que a mãe possa ter um tempo para si, como tomar um banho, realizar um skincare, ou até para um cochilo.
No puerpério, o bebê toma totalmente o tempo da mãe, a deixando esgotada e sem conseguir realizar coisas simples para si mesma. Quanto ao esposo, seja o alicerce que sua esposa precisa. A escute, a ajude, tenha empatia por ela, e a ajude nas tarefas diárias, pois ter um bebê é de responsabilidade de ambos e não somente da mulher.
A mulher deve buscar ajuda médica sempre que necessário, seja para a área ginecológica, psiquiátrica e clínica geral. Ter um bom relacionamento médico, tirar as dúvidas e conversar sobre seus medos e anseios é uma boa forma de ter o auxílio necessário médico.
Quando nasce um bebê, nasce uma mãe, e uma mãe também precisa ser cuidada. Quando não há uma rede de apoio, muitas vezes a mulher acaba tendo que deixar seus empregos, ou acabam vivendo sob constante pressão, tornando a maternidade uma experiência ruim ao invés de prazerosa.
Essas mulheres devem procurar ajuda médica sempre que sentir sintomas depressivos, e contar com o apoio do marido ou de um familiar para ajudá-la. Não tenha vergonha de pedir ajuda!